quinta-feira, 25 de março de 2010

SOU SALVO MAIS PEQUEI, E AGORA?


Os batistas de Londres escreveram uma Confissão de Fé no ano de 1689, no qual expressa a doutrina calvinista, durante alguns dias estaremos publicando neste blog alguns destes pontos de fé de nossos irmãos batistas, herdeiros da fé reformada em sua essência bíblica. Para um melhor entendimento fizemos algumas organizações, porém o texto é utilizado na íntegra, conforme o Capítulo 17 da Confissão de Fé dos Batistas de Londres de 1689.


“3. Levados pela tentação de Satanás e do mundo, pela prevalência da corrupção que ainda permanece dentro deles, ou pela negligência aos meios para a sua própria preservação, os santos podem incorrer em tristes pecados, e continuar em tais pecados, por algum tempo. (9) Desse modo, eles caem em desagrado perante Deus e entristecem o seu Santo Espírito; (10) vêm-se privados de bênçãos e confortos; (11) têm os seus corações endurecidos e ferida a consciência; (12) ofendem e escandalizam outras pessoas; e fazem vir sobre si mesmos os juízos de Deus, ainda neste mundo. (13) Não obstante, eles renovarão o seu arrependimento, e serão preservados através da fé em Cristo Jesus, até o fim. (14)”


(9) Mt.26.70,72,74: “Ele, porém, o negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes. E ele negou outra vez, com juramento: Não conheço tal homem. Então começou ele a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem! E imediatamente cantou o galo.”
(10) Is.64.5,9: “Sais ao encontro daquele que com alegria pratica justiça. daqueles que se lembram de ti nos teus caminhos; eis que te iraste, porque pecamos; por muito tempo temos pecado, e havemos de ser salvos? Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da nossa iniquidade; olha, pois, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo.”
Ef.4.30: “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.”
(11) Sl.51.10,12: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito inabalável. Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustenta-me com um espírito voluntário.”
(12) Sl.32.3,4: “Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim; o meu vigor se tornou em sequidão de estio.”
(13) 2Sm.12.14: “Mas, posto que com isto deste motivo a que blasfemassem os inimigos do Senhor, também o filho que te nasceu morrerá.”
(14) Lc.22.32,61,62: “Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos. Então, voltando-se o Senhor fixou os olhos em Pedro, e Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como lhe dissera: Hoje três vezes me negarás, antes de cantar o galo. Então Pedro, saindo dali, chorou amargamente.”

segunda-feira, 22 de março de 2010

SOU SALVO SEM DEPENDER DE MIM


Os batistas de Londres escreveram um Confissão de Fé no ano de 1689, no qual expressa a doutrina calvinista, durante alguns dias estaremos publicando neste blog alguns destes pontos de fé de nossos irmãos batistas, herdeiros da fé reformada em sua essência bíblica. Para um melhor entendimento fizemos algumas organizações, porém o texto é utilizado na íntegra, conforme o Capítulo 17 da Confissão de Fé dos Batistas de Londres de 1689.
2. Esta perseverança não depende de um livre-arbítrio da parte dos santos; mas, sim, decorre da imutabilidade do decreto da eleição, (4) fluindo do amor gratuito e inalterável de Deus Pai, sobre a eficácia do mérito e da intercessão de Jesus Cristo; da união com Ele; (5) do juramento de Deus; (6) da habitação de seu Espírito e da semente de Deus dentro neles; (7) da natureza do pacto da graça. (8) De tudo isso decorrem também a certeza e a infalibilidade da perseverança dos santos.
(4) Rm8.30: “E aos que predestinou, a esses também chamou, e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.”
Rm.9.11,16: “E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de Deus quanto à eleição prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama), ... Assim, pois, não depende de quem quer, ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia.”
(5) Rm.5.9,10: “Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida;”
Jo.14.19: “Ainda por um pouco e o mundo não me verá mais; vós, porém, me vereis; porque eu vivo, vós também vivereis.”
(6) Hb.6.17,18: “Por isso Deus, quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento, para que, mediante duas cousas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta;”
(7) 1 Jo.3.9: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.”
(8) Jr.32.40: “Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim.”

segunda-feira, 15 de março de 2010

SALVOS ATÉ O FIM APESAR DE...


Os batistas de Londres escreveram uma Confissão de Fé no ano de 1689, no qual expressa a doutrina calvinista, durante alguns dias estaremos publicando neste blog alguns destes pontos de fé de nossos irmãos batistas, herdeiros da fé reformada em sua essência bíblica. Para um melhor entendimento fizemos algumas organizações, porém o texto é utilizado na íntegra, conforme o Capítulo 17 da Confissão de Fé dos Batistas de Londres de 1689.


“1.Os que Deus aceitou no Amado, aqueles que foram chamados eficazmente e santificados por seu Espírito, e receberam a fé preciosa (que é dos seus eleitos), esses não podem decair totalmente nem definitivamente do estado de graça. Antes, hão de perseverar até o fim e ser eternamente salvos, tendo em vista que os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis, e Ele continuamente gera e nutre neles a fé, o arrependimento, o amor, a alegria, a esperança e todas as graças que conduzem à imortalidade. (1) Ainda que muitas tormentas e dilúvios se levantem e se dêem contra eles, jamais poderão desarraigá-los da pedra fundamental em que estão firmados, pela fé.
Não obstante, a visão perceptível da luz e do amor de Deus pode, para eles, cobrir-se de nuvens e ficar obscurecida, (2) por algum tempo, por causa da incredulidade e das tentações de Satanás. Mesmo assim, Deus continua sendo o mesmo, (3) e eles serão guardados pelo poder de Deus, com toda certeza, até a salvação final, quando entrarão no gozo da possessão que lhes foi comprada; pois eles estão gravados nas palmas das mãos de seu Senhor, e os seus nomes estão escritos no Livro da Vida, desde toda eternidade."


(1) Jo.10.28,29: “Eu lhes dou a vida eterna, jamais perecerão, eternamente, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do meu Pai ninguém pode arrebatar.”
Fp.1.6: “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la, até o dia de Cristo Jesus”.
2Tm.2.19: “Entretanto o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor.”
1Jo.2.19: “Eles saíram de nosso meio, entretanto não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos.”
(2) Sl.89.31,32: “... se violarem os meus preceitos, e não guardarem os meus mandamentos, então punirei com vara as suas transgressões, e com açoites, a sua iniquidade.”
1Co.11.32: “Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.”
(3) Ml.3.6: “Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.”

domingo, 14 de março de 2010

A "QUARESMA" NOSSA DE CADA DIA

Os cristãos de segmento protestante, reformado e evangélicos, devido a ruptura com a Igreja Romana, deixaram de usar alguns termos e alguns ritos litúrgicos do catolicismo romano. Embora na linguagem teológica temos conservado muito dos termos da teologia católica, e até mesmo alguns termos dos ritos cúlticos desta Igreja, alguns porém, chegamos até abominar.
Talvez a palavra “quaresma”, seja uma delas. Segundo a Wikipédia “A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja Católica, a Igreja Anglicana e algumas protestantes marcam para preparar os crentes para a grande festa da Páscoa. Durante este período, os seus fiéis são convidados a um período de penitência e meditação, por meio da prática do jejum, da esmola e da oração.
Começa na Quarta-feira de Cinzas e termina na tarde de quinta-feira santa, antes a Missa da Ceia do Senhor, que inicia o Tridíduo Pascal. Ao longo deste período, sobretudo na liturgia do domingo, é feito um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como filhos de Deus.” [1]
Quanto ao surgimento da quaresma, historiadores dizem que cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Surgindo assim a Quaresma.
Mas a Igreja é rápida em dizer que não é só no período da quaresma, que o cristão deve se preparar, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus.
Quaresma é essencialmente um retiro espiritual voltado para a reflexão, aonde os cristãos são chamados a aproximar-se de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal.
Assim como a Igreja Católica, nós também temos nossa liturgia para ‘consagração’. Quem em nossas igrejas, nunca foi convidado para um dia de jejum e oração? Os batistas nacionais, tem pelo menos dois dias oficiais de jejum e oração, 12 de outubro e 15 de novembro, embora não lembrado por muitos. Quem nunca foi convidado para uma ‘vigília de oração’, um dia de jejum, uma semana, ou campanha de oração em nossas igrejas? Qual pastor nunca fez isso? E nossos ‘retiros espirituais’ no feriado de carnaval? E os ‘encontros com Deus’, realizado por grande parte de nossas igrejas? Tais eventos, podem serem chamados de nossa ‘quaresma’ de cada dia.
Mas assim como na Igreja Católica, em nossas igrejas também, muitas destas coisas, ficam apenas no rito litúrgico, não chega a mente, não chega a alma para a devida reflexão, não chegamos a fazer a devida comparação entre o que ouvimos do Evangelho e o que praticamos. Fazemos ‘programas de santificação’, mas não nos convertemos dos nossos maus caminhos. Fazemos ‘retiros espirituais’, mas não nos retiramos do material, do efêmero, do passageiro, do mundano. Fazemos ‘encontro com Deus’, mas não nos deparamos com Deus, “assentado num alto e sublime trono”, reinando e dominando sobre nossa vontade e sonhos. Fazemos orações, mas são na sua maioria ‘orações de consumo’, é sempre ‘venha a mim’ e nunca ‘eis-me aqui’. Fazemos ‘jejum’, mas ‘jejum de poder’ e nunca de arrependimento, de rasgar o coração, de aflição de alma, por causa da nossa fraqueza diante do pecado.
Ah, se os Católicos Romanos, vivessem a essência da sua quaresma! Ah, se os evangélicos, conhecessem e praticassem a sua ‘quaresma’ de cada dia! Seria sim, um recomeço tão necessário para a Igreja de Cristo, nos dias atuais.

quinta-feira, 11 de março de 2010

OS “BONS” PASTORES DÃO AS ARMAS PARA OS LOBOS


Parece que já tinha visto de tudo. Ingenuidade a minha, achar que no ‘reino evangélico’ as coisas são tão santas assim. Estava assistindo o telejornal e fui informado que três pastores da Igreja Mundial do Poder de Deus, foram presos transportando sete fuzis para o morro do Rio de Janeiro.


O que vão dizer os evangélicos? Enumero algumas das prováveis respostas:


1. Que na igreja de Cristo tem joio crescendo no meio do trigo;
2. Que falsos pastores seriam introduzidos em meio ao rebanho como lobos devoradores;
3. Que a igreja não é culpada, pois quem vê cara não vê coração;
4. Que isso é um sinal dos últimos dias;


Poderíamos continuar enumerando as respostas. São tantas, é provável que amanhã muitas outras respostas estarão em nossas listas de ‘desculpas’ santas e bíblicas. Mas deixa prá lá. Na verdade eu penso que o que está acontecendo no meio dos evangélicos brasileiros ainda é mais podre do que o que está publicado na mídia. Tem muito mais bandido disfarçado em nossos púlpitos, roubando e traficando as almas dos incautos. Sim, tem muito mais ‘fuzis’ do que estes encontrados pela PF.


A causa, se for tão simplista explicar estes emaranhado complexo da mercenaria evangélica atual, pode estar na maneira como se conduz o processo de formação dos líderes, pastores, bispos, e apóstolos que tentam administrar este aprisco evangélico brasileiro.
É escandaloso saber que um sujeito que se diz ter uma experiência de conversão ontem a noite, já está convidando os parentes e amigos para amanhã assistirem o grandioso culto de sua ordenação ao ministério pastoral.


É arrepiador saber que líderes são formados ‘nas coxas’ e são responsabilizados pela condução de um rebanho.


É vergonhoso saber que a grande parte das igrejas evangélicas tem seus pastores ordenados por correspondência.


É desastroso entregar a estes que não deram provas de transformação de caráter, nem se sabe se tem “testemunho dos de fora” para poderem servir aos de “dentro”.


Isso é prova clara que, a mensagem da teologia da prosperidade produzem monstros tais como estes, que sendo gananciosos (ainda mais aguçado pela teologia da prosperidade), só reconhecendo o deus de seus próprios ventres, são capazes de tudo, para serem prósperos, bem sucedidos e respeitados. Não estou dizendo de traficar os fuzis, apenas, mais de enganar o povo com a titularidade e prática ministerial.


Será que estavam orando para o esquema dar certo?


Será que haviam feito o voto de Jacó?


Será que estavam dizimando ou dando aos seus comandantes espirituais as primícias?


Vai lá saber!

terça-feira, 2 de março de 2010

A TEOLOGIA DA GLÓRIA

A teologia da glória tem seu enfoque na razão humana e naquilo que consegue descobrir a respeito de Deus exclusivamente a partir da natureza, fazendo com isso, que seus adeptos sejam conduzidos inevitavelmente à espiritualidade moralista da justiça segundo as obras, porque esse conceito parece mais racional para o intelecto humano pecaminoso e caído do que o Evangelho de justificação pela morte de Cristo recebida pela graça mediante a fé somente.

Vemos este conceito de modo prático entre certa ala dos evangélicos. Embora professe a salvação pela graça mediante a fé em Cristo, as demais bênçãos posteriores à esta salvação virá mediante as obras, (tipo: oração, jejum, dízimo, ofertas, participações em determinadas atividades ou programações da igreja), já temos o chamado “encontro com Deus”, como delimitador ou aferidor daqueles que podem ou não podem participar de outros programas da igreja. Aqueles que fazem tais obras, são glorificados com a recompensa do “bem está servo bom e fiel...”, esta espiritualidade moralista da justiça pelas obras é ensinada, praticada e vivenciada em várias igrejas (inclusive batista nacional), sob as barbas da liderança denominacional, que ou não querem se pronunciar ou não tem senso de análise crítica e teológica.

A teologia da glória é a teologia centralizada no homem e induz à superestimação do poder e da capacidade naturais do homem. O homem pode tudo, ele é imbatível, é o todo-poderoso, tão poderoso que já determina o que Deus deve e precisa fazer para o bem estar de sua super-poderosa criação humana. É um tal de determinar, de dar a voz de comando, de colocar as plantas dos pés, de segurar Deus pelo “beiço” através dos atos proféticos, em suma nós estamos tão bem na “foto” que já mandamos em Deus.

Outrora se lia na Bíblia que a verdadeira condição humana é de pecadores desamparados, alienados de Deus, na mente e no coração, necessitando desesperadamente do plano de salvação criado por Deus: Jesus Cristo.

A teologia da glória sugere que os seres humanos podem se elevar a Deus por seus próprios esforços e conduz a projetos humanos de salvação própria e de especulação teológica. É tão forte esta concepção que o hits mais cantado e vendido entre os evangélicos da atualidade proclama: “Quero subir ao mais alto que eu puder...”

Estamos criando nossos próprios projetos de salvação, seja qual for seu esquema, seu método, sua teoria, a verdade é que a teologia da glória nos cegou com seus canhões de luzes malignas e carnais.

Precisamos de uma teologia que proclama que os seres humanos são totalmente dependentes e incapazes de descobrir qualquer coisa a respeito de Deus sem a ajuda do próprio Deus, e conduz ao discipulado marcado pelo sofrimento em nome de Deus e do próximo.
Na teologia do Evangelho não tem glória a não ser em Cristo. A cruz não dá ibope, não rende, não aplaude e estamos apaixonados demais com nosso projeto de salvação, para nos render ao péssimo mau gosto da crucificação.

Já ouço os super-crentes dizerem:

- Tá amarrado! Tá rejeitado tal proposta em meu poderoso nome, afinal eu posso em mim mesmo.

Exagero? Observai vossas assembléias solenes e vereis do que vos falo.

É a glória, mano, a nossa glória e nada mais, o que passa disso é procedência da Bíblia.